segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Ela podia ir embora. Até devia. Não se importaria se corresse, sumisse. A ausência também é prazer, hein?. Agora, sentia um tremor na carnes: podia confessar ser esquecido por  Rachel era tembém uma forma de felicidade. Quaria estar feliz porque fora esquecido. Uma descoberta inquietante: até mesmo a ausência lhe provocava alegria. Era isso. Mais, mais ainda, se ela lhe esquecesse para sempre, para o nunca mais, ainda assim era felicidade. Tudo, absolutamente tudo lhe causava prazer, inclusive a ausência."


Excerto do novo livro de Raimundo Carrero, Seria uma sombria noite secreta.

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