As palavras são poucas para descrevê-la. Ela é
mais. Ela vai do Iapoque ao Chuí com um sorriso no rosto, esbanjando simplicidade. Em suas veias correm duas cores: vermelho e
branco. Tradução da paixão. Amor. Seus olhos refletem o brilho do mar, sua voz
emite o barulho das ondas, e suas palavras, a força do mar em ressaca. Ela lá
em Ipanema, é a coisa mais linda. No sertão, é Rosinha de Luiz Gonzaga. Ela é a
flor do meu mandacaru. Da mata Atlântica ao litoral, da zona da mata ao sertão,
ela é todas numa só. Seu corpo tem as curvas que me levam ao precipício do
amor. Ela exala paixão. Ela é figura real, tocável, palpável. Ela é a tradução
do amor.
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